16 de jan. de 2013

Non todo vale polas lentellas


Xa fai tempo que está moi de moda o emprego dos termos ''violencia callejera'' nos ''medios de comunicación''.
É realmente algo curioso, algo que lles gusta moito empregar.
Digo eu, que a violencia só atinxe a seres vivos non a cousas inertes.
As cousas polo seu nome.

O linchamento mediático.
A todos nos gusta ser moi cívicos e racionais. O malo é cando non se pode. Hai conflito.
Como defenderse dun linchamento mediático?
Como moitos de vós puidestes ver, o outro día na aldea de Quistiláns, agora moito máis coñecida que hai uns días, tivemos un pequeno conflito.
Unha suposta ''reporteira'', das que moitas veces se lles esquence a palabra ''suposta'' do tinteiro, estaba disposta a facer un ''gran traballo xornalístico''.
Como ben dixo a nai duns dos meus millores amigos, e tamén do Senlheiro, non todo vale polas lentellas.

10 de jan. de 2013

Crónica imprecisa dumha noite de barbárie na aldeia




 Estas linhas nom som, nem pretendem ser, um trabalho jornalístico rigoroso. A minha própria situaçom interior nestes momentos, a trascendência que para mim tenhem os factos e o pouco tempo transcorrido impedem-mo. Bem pensado, se jornalistas som aqueles que fam uso de tal nome, os infames que estám a apontar e disparar contra toda umha família -de sobra conhecida na aldeia e na contorna por boa e por generosa- com a colaboraçom de dúzias de encapuçados armados, jornalista é quase o último que quereria chegar a ser na minha vida.

8 de jan. de 2013

Carta urgente para Hadriám




Conhecim a Hadriám já fai alguns anos quando eu militava nas mocidades do BNG em Compostela. Naqueles tempos para mim e as demais companheiras ainda era um tabu relacionar-nos com as outras compas, as esquerdistas como lhes chamavam(os), que militavam nas organizaçons juvenis do independentismo. Porém com persoas e militantes como Hadriám foi singelo quebrar muitos tópicos, derruir muros que nos separavam, construir projectos em comum e tecer laços de cumplicidades e solidariedades que durarom anos e ainda permanecem. Porque o companheiro ao que levárom detido onte, 7 de Janeiro, ao que agora mantenhem baixo a legislaçom de excepçom chamada antiterrorista, ao que privam de ter assitência letrada durante vários dias, ao que torturam e ao que calúniam os médios do Poder financiados pola banca é um activista honesto, nada sectário nem politiqueiro, generoso e sempre disposto a trabalhar em comum para transformar desde já umha realidade injusta para as de abaixo.